
Sanidade dos Hospícios
Data 03/04/2023 12:46:55 | Tópico: Poemas -> Amor
|  Sanidade dos Hospícios
Na sanidade absurda dos hospicios em uma luz virtuosa e perfeita eu sou homem de fé e sem vicios realidade que se impoe e é aceita
Sou um mel vertendo e dolcissimo mexo com a sua glandula pineal crok... crok...crok...crok eu como bolacha mastigando no ritmo não sou doido, sou uma aurora boreal
Sou a felicidade que ofende o mundo pois o que engrandece é o sofrimento os meus pecados são sempre mais fecundos e a ventura só me traz ofuscamento
Neste mundo de coisas invisiveis Sou um cego que morde e apanha a chuva cai como uma obrigação mundana
meu guarda chuva é teia de aranha a modernidade roubou-me o paraiso e eu tenho de viver nesta sanha
Alexandre
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