camaleão
se o poema não atua e voa ao anjo carreador da cruz, minha frase falada à toa cega-se ao foco que reluz,
o bicho bichado ora destoa do meu imo parindo a flux, se alçado de minha pessoa a vida nua e crua me induz
ao reino caído e sem coroa noutra face atrás do capuz se convém à saga camaleoa camuflar e maquiar toda luz,
eus mensageiros o meu coa um à mentira que me seduz.
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camaleão, segunda versão.
ele muda de cor de acordo com o meio o poeta de palavras se não se põe o freio
o poeta convive com o camaleão dentro de si: é de sua natureza se chora e ri
a do camaleão é sua defesa, sua inata natureza sua esperteza
even i am a fool at school of life
qué está pasando em mi cabeza? si voy a cambiar
diverso divirjo em todo ambiente deslocado ele está presente indigente ignorado
minha cabeça camaleoa cria frases camufladas naturalmente a tantas outras e da real voa
meu eu ao vivo esconde-se pra escrever um poema novo mas tão igual em bis num renovo
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