
De todas as vezes que a raiva salva
Data 08/06/2023 19:12:22 | Tópico: Poemas
| Solidão tangente E existência abstrata Entre a vida que castiga E o sofrimento que maltrata
Raso coração errante Semeando o amor em liquidez E abrasiva mente maldizente Suturando em vírgulas a insensatez
Sem cânticos engodo Ou mesmo liras transversais Só um lirismo maltrapilho Em um monte de versos sem ideais
Psicologia de boteco E depressão em doses Enquanto a ignorância faz eco Em uma centena ébria de vozes
O coração pulsa por obrigação E o oxigênio queima os pulmões A mágoa que corrói é indubitável E a dor é a perdição das multidões
Angústia e loucura compartilhada Em abstração metódica e existencial A raiva canta em ode à melancolia Enquanto traz a luz desse abissal
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