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trupicos.
tô mais inseguro que barco sem poita
tomei um laxante não acho a moita
rabugento não sei se açoito a vida ou se a vida me açoita
no espírito que me vem de manhã e comigo pernoita
eta jabaculê do balacobaco!
ai-ai-ai quem trupica também cai
pra mudar de opinião sem que ela seja afoita
vou correr atrás do vento meio uó do borogodó qu'essa labuta só me coita
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gira sol.
Bira não vê a pira de sua cremação indolor dá o pira e se atira num banho de raios ultravioleta que até da borboleta rouba a cor
na cozinha enfurnada erra no tempero excede no sal
e lá do terreiro vê a sala e o quarto onde num reflexo gira, gira o sol
e se põe festeira la pras bandas da gafieira com um homem mulato do mato com sapato de dançarino
e nem se lembra do menino que gira ao seu redor
ela precisa viver deixar um pouco a lida normal sem retroceder até o próximo carnaval
no vendaval da ilusão vê-se sair pela rua descalça sem destino com a flor símbolo de sua sofreguidão
largou pra trás a tristeza pra ver o desfile lá do pontilhão
e se tinha um figurante com a mesma ideia mirando-a com um girassol na mão
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