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poema de minha mocidade
clamor a qualquer maria que me vem
Amor, reverso da guerra que a frivolidade perde, se não corre nas veias tal água apressada na terra a sede incontida o leve;
Amor, tempo natural a minha maria sonha no viver de tê-lo eternal mesmo sendo o mal o veneno da peçonha da frieza plural
mas virginal ela vem a mim doá-lo, flerto com o futuro e juro pelo menino guardado no imo pueril e assim já o céu cinza se evapora vindo-me o olhar anil
orando ao querubim sentindo-me homem quando ela por amor gruda-se em mim;
Amor, reverso do verso fúnebre sara à solidão do abatido se o amor incontido resume a paz da paz do amor ao novo ânimo parido;
Amor, reverso do dom insentido vive à sombra da fúria gigante esquecido;
"ó maria teu amor me contagia sempre me virá se estiveres comigo nas lutas que tenho perdido, não são as dores meu castigo se morrer por teu amor já a guerra terei vencido;"
falta-me mais a dizer se por amor tenho crescido e já não choro no canto escondido no canto cego a me desdizer do amor do amor do teu ser?
Amor, na dose certa alerta a quem inda o esqueça, e mesmo a conta-gotas eu jamais esmoreça mantendo a porta aberta para inda preencher o vazio de minha cabeça,
"vem maria apagar meus fiascos meus relaxos ensinar-me a amar, vamos em duo divagar bem devagar mesmo que por telepatia,
vem maria o tempo é pouco pouco tempo o sonho anuncia..."
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