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 Alheio Data 23/08/2023 21:54:42 | Tópico: Sonetos
 
 |  | Quando eu apaixonava, ó dissona poesia Tu que a perturbação a atirava ao vento
 Que ainda agora me vem ao pensamento
 Em ousadia, trazendo, suspiro e fantasia
 
 Frenético e excedente se faz o momento
 Numa sensação de desconforto e agonia
 Ah! Emoção! Minha conviva, agora tão fria
 A tua prosa poética toda sem sentimento
 
 Parceira devota das calmas noites infindas
 Confidente fiel da solidão e do meu anseio
 Ó poesia! emudeceste as divagações lindas
 
 E, com o tal silêncio, numa carência vagueio
 Enleio, coração na berlinda, sem boas-vindas
 Sem os abraços, os beijos, os olhares, alheio!
 
 © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
 16/08/2023, 21’29” – Araguari, MG
 Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
 Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
 
 
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