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Data 26/08/2023 01:31:13 | Tópico: Sonetos

Toda está saudade comovida
Meu relógio toca, hora a hora
É dura dor, badalada e doída
Toando solidão, ao ir embora

Como é vazia toda despedida
Incontida aflição, então, chora
Aperta a alma, se faz sentida
Soando numa privação sonora

O ponteiro marca cada sensação
E, seus minutos, tão singulares
Pulsam na cadência do coração

Ah! toada em toada, os olhares
De segundo a segundo, ilusão
Não mais há tempo de voltares!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 agosto, 2023, 13’18” – Araguari, MG

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