Beijo morno

Data 30/08/2023 17:42:39 | Tópico: Sonetos

Terno vento quente acariciava,
suavemente, e moldava as flores.
Papel rosa crepom a tudo ornava,
embrulhando folhas em rúbeas cores.

Inflorescências de flores crespas,
onde onírica paleta, explodia em tons.
O branco, em díspar composição,
pintava-se rosa e vermelho coração.

O que interessava era a poesia,
mas, decerto, a brisa roubava a harmonia
balançando folhas e flores em heresia.

Beijava o rosto, envolvia a alma,
entorpecendo o todo, sem pressa,
sussurrando, mansamente, calma.


Um dia no início do outono...

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