
As armadilhas das bebidas
Data 18/09/2023 10:49:00 | Tópico: Poemas -> Intervenção
| O copo reluzente, tentação à vista, As bebidas seduzem, promessas infinitas, Mas cuidado, amigo, com esse caminho incerto, Pois nas armadilhas do álcool, há perigo certo.
O líquido dourado, enganador e doce, Embriaga nossos sentidos, como um doce açoite, Mas por trás da ilusão, há um veneno oculto, Que nos arrasta para o abismo, e causa tumulto.
No primeiro gole, a timidez desaparece, E a confiança cresce, a alegria aparece, Mas, subitamente, o controle se vai, E as escolhas sensatas, a razão desmaia.
A armadilha está posta, na mente e na sobriedade, Os sentidos embriagados, juízo fora da realidade, Risadas se transformam em lágrimas amargas, E o que era diversão, vira noite de amarguras.
As amizades se rompem, o lar desmorona, E as consequências graves, qual força que entona, A saúde padece, a mente se obscurece, E o ciclo maldito, a esperança fenece.
Não é um sermão, mas um alerta sincero do poeta, Para evitar as armadilhas que o álcool injeta, Desfrute a vida com moderação e clareza, E não caia nas garras das bebidas com destreza.
Pois na sobriedade, há paz e harmonia, Nas armadilhas do álcool, só agonia, Escolha o caminho da vida lúcida e sã, E nas asas da sobriedade, voe pela manhã.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense www.odairpoetacacerense.blogspot.com
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