Guerra fria, Fria e quente Na hora da morte, Guerra que ninguém queria
Maldita guerra, Furou os céus Matou os meus e teus... Com ferro e fogo semeados na terra
O canto das armas Foi o vai-e-não-vem das almas, Que partiram tão cedo, Encurraladas pelo fogo cruzado dos sem credo
Direito de viver foi violado, Violado e esquecido Nas bordas da mente curta dos homens, Profanadores dos sagrados améns
Direito à vida foi negado aos homens, antes de mim, Numa guerra que parecia não ter o fim. Nesse barranco onde se lutava pelo poder, A vida, homens desalmados faziam desvanecer
Hoje, a chama adormecida há séculos, Está prestes a acordar, Acordar e continuar a dizimar A humanidade com seus mortíferos tentáculos