Ardea purpurea

Data 02/11/2023 08:16:27 | Tópico: Poemas



pensava seres como as aves
depois das frias aragens
voltavas para a casa
migravas como as garças

em nenhum sentido
eu vejo-te

vejo
os regressos de bandos
de todos cantos
e nenhum rastos
das assas
que agarras
para voar

onde ficaste?

para onde abalaste?
diz-me em que galho encalhaste,
em que riacho te molhaste

quero que venhas depressa
com os ombros intactos
dar-te-ei as minhas asas
sempre…que precisares









Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=370165