Chove n'alma

Data 18/11/2023 09:06:57 | Tópico: Sonetos

Ouço chuva na minha alma, lá dentro
pingando na solidão pingos de nostalgia
é chuva de tempestade turbulenta e fria
inundando o coração com triste tormento

Tento na saudade ter qualquer analogia
nas quimeras, então, busco aquecimento
nas estórias de venturas, sem sofrimento
para ter momento de estiagem e melhoria

A chuva, ainda cai num compasso lento
avolumando dor e sentimento na alegria
em rajadas de voluptuoso e firme vento

Em vão, a razão quer sair da melancolia
debruça na janela da alma, em lamento
vê que é pranto, está chuva de carestia

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Novembro, 2016 - cerrado goiano


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