Noite

Data 24/11/2023 00:14:23 | Tópico: Sonetos

Na imensidade do cerrado, tão gigante
O céu de estrelas, vivas, a escuridade
É tocada pela lua que alumia brilhante
E o pio da coruja que cutuca a saudade

No horizonte a noite se faz sussurrante
Mística, e os mistérios no sertão invade
É um sossego, uma escuridão radiante
Que se perde nos delírios num instante

E vai ninando o dia, embalando a vida
E a diversidade inteira, ali, adormecida
Faz-se noite, no encantamento do luar

Dorme o sertão, silencia todo mundo
Suspira, ressona o recôndito profundo
Bravateia o cerrado e se põe a sonhar!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
23/11/2023, 20’34” – Araguari, MG

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=370481