VINO

Data 02/12/2023 13:17:33 | Tópico: Poemas

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Andarilhar absorto pelas alamedas, se vai
tocando suave com as pontas dos dedos as folhas do parreiral; sedosas, aveludadas, cintilantes aos raios solares...
A cada passo, os olhos se deslumbram com a folhas agitadas ao som da brisa que as obrigavam dançar, como se para revelar a cada movimento os seus frutos, benditos frutos, quais serão pisados após a colheita até ao mosto.
Primeira celebração, largar, sacrifício final, uno débourage, quase poesia antes de ser oferecido em cada taça numa festa de cor, perfume, paladar e prazer. Tintar o papel com estas palavras, se crê, também, ser um alegre celebrar.

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