
AUSÊNCIA
Data 11/05/2008 12:09:15 | Tópico: Poemas
| Quando te assentares à beira-mar E lançares um olhar para o infinito Com o vento a soprar-te o rosto, Lança-me um pensamento Ou lembra de um poema que te fiz, Pois onde quer que eu esteja, Seja aqui ou em um mundo ausente, A sutileza de um arrepio tocará meu espírito E eu serei intimamente feliz. Feliz como teus olhos que fitam o oceano E observam maravilhados o vôo da gaivota. Feliz como teus seios em minhas mãos distantes, Como o teu beijo em minha boca nula, adormecida. Ama-me nesse instante único, Onde o universo se desnuda a tua frente E as ondas da maré cheia Trazem o sussurro do meu suspiro aos teus ouvidos. Ama-me amor; ama-me, Enquanto sou vento, enquanto sou gaivota, Enquanto sou nulo e adormecido.
Frederico Salvo.
|
|