Adeus luso Adeus luso poeta do coração chama que me queima a mão luz que irradia dentro da razão clarão que alarga o horizonte do perdão Adeus luso poeta onde moram todas as flores que beijam a brancura da noiva que agora nasce lar de todos os irmãos deitados sobre frescura do relvado lado in verso do céu centro versado da ânima que de ti , amado espaço, de tanto arroz em forma de laço faço o lenço bordado para a minha lapela costurada pelo corpo da emoção sentimento é que é ! Amor ! agora que me vou na dança que se me escapa diz-me, querida, qual a cor com que cobres a minha capa livro! Adeus, luso coração poeta mão que me queima a chama razão que por dentro inflama irradiando o perdão que distende o clarão horizonte ! Poeta , adeus luso olá , bom-dia , povo do universo !