
Sonatina (soneto II)
Data 17/01/2024 00:38:56 | Tópico: Sonetos
| Não pode ser sempre inquieta poesia Está morna poética, cheio de torpeza Os versos tão enevoados de lerdeza Há de isentar-se desta sensação fria
Num vendaval de solidão e de agonia O choro apodera da rima em tristeza Quando a inspiração só quer alegria E numa sonata vê-se sons da utopia
Hei de subir ao tope da imaginação Vencer procelas e alaridos, emoção Ali, triunfante, cheio de doce louvor
Em poema, aclamante, e com intento O sol da glória há de ornar o momento E eu, hei de toar: - em versos de amor!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado 16 janeiro, 2024, 20’38” – Araguari, MG
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