A Tristeza

Data 13/02/2024 17:16:49 | Tópico: Poemas

A tristeza escorre irritante
Como uma cerveja que se entornou
Sobre o balcão de um bar
Uma chatice louca alucinante
Morde-se frenética avariou
Desolada com os neurónios a fritar.
A má sorte foi degolada
O assassino tranformou-se em vento
E soprou-se para longe
ensanguentando a madrugada
Ruidoso escravo do tempo
Refugiado sob um hábito de monge.
Hábito sujo e podre
Relíquia feroz da esganadura
Exploradora do pobre
Parasita gorda sem varredura.



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=371428