Lusitânia - Acto 124

Data 31/03/2024 20:22:22 | Tópico: Poemas

Porque te sangra num desejo maior o teu tempo
Perdido no vento fino que te acaricia nobre alma
Que acorda os sentidos deixados por aí ao acaso
O amor que te partilhou o ego como passatempo
Derrete agora um sentimento que não se acalma
Grita louco pelo teu nome no breve cair do ocaso

Tal dúvida esgota o juízo com receio de o perder
Nesta selva das loucuras enjauladas na memória
E no enraizado esquecimento que ela traz assim
A sede corrupta decepou a vontade de aprender
Dada ao chão qual erva daninha de vida inglória
Morta de tudo e por todos os dias com triste fim


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