CARNE

Data 04/04/2024 22:57:51 | Tópico: Poemas

Era tarde quando chegastes com aquele olhar carregado de sabida malícia.
O jantar na louça de festa esfriara, mas, ainda perfumava dos temperos fortes.
Pele e uma leve lingerie cobria meu corpo, sedento, oferecendo-lhe luar na horizontal.
Preferiu ensolarar-me fundo na vertical com luzes, brilhos, sons perfumados, ar, ar, ar.
Sou fêmea de cio, Mulher de estio, de instinto  carnal, diferente de amar; do amor que sei.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372053