A poesia morreu de tédio

Data 05/04/2024 19:09:03 | Tópico: Poemas


Por aqui,
Abraço roto agraça,
Só me resta lembrança
Do luso que escolhi

Abraço roto
Matou a poesia,
Não adianta semear magia
Nas palavras que a tinta negou

A poesia jazz
Na improvisada maca,
E o falso monarca
Nada faz

Onde…
Onda está a verdade?!
A poesia chora
E ninguém ora

Lágrimas de tinta
Já não borram a fita,
Nem honram a pinta
De quem a verdade sita

Aqui, a poesia
Morreu de verdade.
No tribunal de amizade,
Só reina a falsidade,
Sob ais das letras em agonia

Adelino Gomes-nhaca


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