Enredado de nada

Data 11/04/2024 00:02:06 | Tópico: Sonetos

Versejo triste, ralo, a poesia vazia
Verso sangrando de muito sonhar
Atrás de uma poética com alegria
Em vão me esforço para alcançar

Rimei paixão, sensação, ousadia
Sem nunca largar, ou desanimar
Em uma fé sedutora que me guia
Sofri, chorei... Noite e dia a idear

Poeto exausto, lerdo, desatento
Um canto de sussurro, lamento
Saem nos versos em enxurrada

E neste poetizar com verso rudo
A minha desilusão é quase tudo
Numa poesia enredada de nada.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 abril, 2024, 20’36” – Araguari, MG

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