O X da questão

Data 13/04/2024 18:25:05 | Tópico: Sonetos

Falava intensamente, sem parar,
acreditando no próprio discurso.
Sem fôlego, no seu ritmo, sem ar,
perdia a verdade no percurso.

Em cada frase, uma contradição
implorava por confirmação.
Toda parca adulação o empolgava
e confirmava soberba convicção.

Enquanto apregoava inverdades
tropeçava em cada oração.
Buscando endosso para obviedades.

Falseava, escamoteava a toda hora.
Mas, a verdade ressurgia, sem mora,
como gato escondido com rabo de fora!

A falácia do “dono do mundo”!

Poesia no Caos
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