
Vão-se-me
Data 14/04/2024 15:38:34 | Tópico: Sonetos
| Dos versos para ti, dantes, nada existe A lembrança é algo de um pouco valor A poesia, vazia, está sem aquele amor Que um dia foi certo, da poética saíste
Porque assim como chegaste, partiste Cessando o peito que batia com ardor Sangrando n’alma, criando tom de dor Na prosa, chorosa, suspirante e triste
O tempo anda, a emoção sai do cais E a sofrência apenas lesão no sentir E o coração atrelado em outras elos
De quanto foi outrora, nada tem, mais Nada, daquela sensação, só o resistir Vão-se-me uns após uns, dos flagelos.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado 14 abril, 2024, 12’04” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98) Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
|
|