Na palma da mão

Data 01/05/2024 22:46:50 | Tópico: Poemas

O trem parte da estação,
deixando a memória
da partida, na emoção,
da plataforma inglória.

Ouço o ruído distante
a ecoar por um instante.
A imagem longínqua
desbota-se na retina.

Reflito, por um momento,
o instante que contemplo.
Inspiro lembranças no ar
que sofro ao resgatar.

Idilicamente, tento rimar:
amor com beija-flor,
verdade com sinceridade,
felicidade com eternidade.

Toco a palma da mão,
sinto as marcas do tempo,
sigo, em vão, a linha da vida,
evocando rimas ao vento.


Da plataforma observo a vida. Poesia no Caos
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