
Lacrimante
Data 07/05/2024 22:41:41 | Tópico: Sonetos
| Soneto, vivo tão só, numa rudeza Onde o versejar se dilui em pranto Longe do prazer cheio de encanto Aonde a minha poética está presa
As rimas são ao verso só incerteza Tristeza, onde o meu sofrer é canto No entretanto, o amor é tanto, tanto Em uma poesia frágil e tão indefesa
Ando inquieto, o coração com desejo De um sussurrar tão de ele distante Que endoida, e que na paixão a vejo
Em cada uma das linhas, um instante Que retumba pelo ar, tal a um realejo Solitário, com o impar tom lacrimante.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado 07 maio, 2024, 18’44” – Araguari, MG
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