SONETO DO PIANO

Data 26/05/2024 21:46:13 | Tópico: Sonetos



Vão como plumas, em doce estrada,
Os dedos livres, pisando as pedras
Que ora são as brancas, ora negras,
A tilintar segredos em balada...

E a emoção, a compasso pelas regras,
S'espalha p'la planície encantada,
Na cauda, já em timbres encharcada,
Demanda de nascentes alvinegras...

E assim ressoa, p'lo espaço, a melodia,
Vibrações que da noite, viram dia
A encher corações, sem compaixão!

Até pausas, respiros, são magia
Nos ecos que solfejam poesia,
De notas, com sabor de uma paixão!


07-04-2024




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=372763