
Recordo-me da morena
Data 11/06/2024 01:44:06 | Tópico: Poemas -> Desilusão
| Sob o véu da noite, o céu a brilhar, No silêncio suave, o mundo a sonhar. Lágrimas de prata, a lua derrama, Recordo-me da morena, minha doce dama. Seus olhos brilhavam como estrelas distantes, No abraço da noite, éramos amantes. O vento sussurrava segredos antigos, E nossos corações batiam, serenos, amigos. O aroma das flores, a brisa a soprar, No campo tranquilo, começamos a dançar. Sob a luz da lua, seus cabelos reluzentes, Meus dedos traçavam caminhos ardentes. Cada riso ecoava, uma melodia pura, Nossos passos marcavam uma doce aventura. A saudade me toca, um desejo profundo, De reviver aquela noite, um instante fecundo. As horas passaram como um sonho breve, Mas o toque dela em mim ainda se percebe. Agora, na solidão, olho o luar distante, E sinto falta da morena, minha eterna amante. Sob a luz prateada, memórias a vagar, No silêncio da noite, continuo a lembrar. A lua testemunha nossa história sem fim, E a nostalgia de uma noite, que vive em mim. Poema: Odair José, Poeta Cacerense www.odairpoetacacerense.blogspot.com
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