
Olhar Cego nº 29
Data 28/09/2024 17:07:17 | Tópico: Poemas
| [Este texto não pertence à Administração. Trata-se de uma colaboração de um Luso-Poeta, que participou de forma anónima no jogo "Olhar Cego". No final, revelaremos a sua identidade. Convidamos os utilizadores a pontuar e a comentar o texto à vontade, como fazem com qualquer outro.]
Sem título I
Três sacos de grãos e nenhum dinheiro na mão A alguns metros o disparo de um tiro do punho de um mísero Fuga voraz como um prisioneiro de Alcatraz O sangue a escorrer sem alguém para socorrer
Dispara o cavalo assustado e enlameado Tudo a se fazer e nada para se entender E assim sigo eu totalmente no breu Para iluminar somente a lua que sem defesa se vê nua
São insensatos ladrões que seguem alguns padrões Nada consertam apenas inventam Pelo caminho sente-se o pó que se alastra sem dó E o caos se forma dentro da alma
Despretensiosa olha ao redor ansiosa A escuridão desmaia antes que se descubra a maracutaia E na foz do rio silencioso algo se volta pro misterioso É um sonho assim eu pressuponho
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