POR GENÉTICA

Data 15/05/2008 16:47:12 | Tópico: Sonetos

Amo-te, à espera sigo aflita!
Quero colher a sua forma genética...
Aspirada em requintes de poética;
Meus dedos esperam, minha alma grita!

Quero-te em frígidas velas mortas!
E aquecer-te à medida do tempo...
Meu calor te dôo em sentimento,
Podes de mim, destrancar-me as portas!

Da minha poesia, dos meus farnéis...
Da minha estrada, que sem volta,
Há de traçar-te a alquimia...

Num DNA de infinita poesia!
Invade a minh'alma, me devota!
Teus sonhos, teus instintos, teus méis!


(Ledalge, 15 de maio de 2008)



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