Não consigo dedicar-me a nada por inteiro Trago sempre na algibeira esta doença Um pedaço de morte lenta tão certeiro Toda a gente padece com minha presença
Um dístico namorável de fortaleza Que outrora fui e mais não sou Quando te falta a saúde e a destreza Tentas reconquistar o que sempre perdurou
E o isolamento vem abruptamente Instala-se com a doença manifestada Poucos vão entender que és diferente Mesmo os que são da família chegada
Portanto não esperes compreensão de ninguém Se a saúde te faltar lutarás sozinho Pois só tu carregarás a dor até ao além Mesmo que acompanhado no caminho
Dornelas, Cadeirão António Botelho Publicado também em: https://www.wattpad.com/1490536664?utm ... er&wp_uname=AntnioBotelho
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