A Última Porta (40ª Poesia de um Canalha)

Data 05/11/2024 17:05:32 | Tópico: Poemas

É invisível ao indivisível
Uma negra noite perdia
Em estranhos caminhos
Medo tão doce qual mel
Desse gume que a feria
Em seus meus caminhos

É inconcebível e notável
Ignorância que eu bebia
Dessa mais virgem água
Cego de tão puro teu fel
Que nulos passos seguia
No mar de tanta mágoa

É suicidável e indelével
A inexistência da fobia
Que esconjurou o chão
E num olhar imperdível
És da dor que te queria
Uma flor nesta solidão


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=375238