Poema com Ofensa (42ª Poesia de um Canalha)

Data 09/11/2024 11:15:07 | Tópico: Poemas

Tripudias as letras fioméis
Nas anarquistas cegueiras
Com olhar zanaga e infiel
Onde lavram alvos papéis
Com ofensas corriqueiras
Acentuadas por mel e fel

Vês essas grades de prisão
Adornada de nuvens secas
Em cercas de pedra parda
O sol sem cor em tua mão
Manto de costas marrecas
É o flagelo desta bernarda

Estranha silhueta famanaz
Que tão narcisa a desenha
Parca incúria da tua injúria
É apenas outro bafo fugaz
Que bom plebeu desdenha
No escrito verbo da luxúria

O odor nu que te preocupa
Nhaca de um outro mundo
Entranha-se breve na pele
Qual contagiante desculpa
De ser ou estar moribundo
Poema que um aedo excele


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=375325