Tanto nasce como morre

Data 24/12/2024 09:06:54 | Tópico: Poemas

Sim eu sei e reconheço
Que quando feliz e apaixonado
Deixo de escrever e recomeço
A sentir-me da poesia afastado

Pois que esta escrita é sempre inspirada
Quando lágrima rolam sobre a face
Ainda que nem sempre requintada
Agora me encontro neste impasse

Chego a sentir prazer por sofrer
Na inspiração que me traz
O consciente interior a bater
Auto conhecimento que se apraz

E nestas rodelas de vida
A vontade de escrever corre
Nem sempre intensa e talvez perdida
Que tanto nasce como morre

Dornelas, Mini-mesa
António Botelho

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