
Bastilha e utopia
Data 25/12/2024 12:45:06 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| A brisa corrupta do verão, Carrega o cheiro amargo da revolta, Enquanto a Bastilha grita de dor, Ecos de pedra e alma em derrota.
Poucos a vislumbrar tempos simbólicos, Nas sombras de um futuro que ainda hesita, Alguns colecionando cabeças humanas E sorrisos falsos — máscara maldita.
Será a utopia escrita no sangue? Ou apenas um sonho à deriva no mar? Ruas clamam por justiça e esperança, Mas o preço da verdade é difícil de pagar.
Entre cinzas e fogo, nasce o amanhã, Num mundo que insiste em se reconstruir. A brisa do verão segue em sua dança, Corrompida, mas viva, a nos ferir.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense www.odairpoetacacerense.blogspot.com
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