
Naquela casa sem número sem nada
Data 02/01/2025 03:27:30 | Tópico: Poemas
| O Bourbon descia ondulante Pareciam lufadas de um vento Abrindo uma porta bem diante De minhas mãos meu isolamento
Ali dentro eu sequer me reconheço Não há tempo eu e um firmamento Estrelas pessoas que eu não conheço Elas sabem quem sou neste momento
Uma casa fora de qualquer coordenada Umas vezes cheia noutras posso ouvir Minha respiração vozes algumas risadas Um mundo que eu não posso reproduzir
Geralmente são eles que vem até mim Mas algumas sou eu que peço para ir Dizem uns que são apenas sonhos ruins Como poderia se não tenho vontade de sair
Perdão se não trouxe uma poesia de amor Não sou eu que tenho o volante nas mãos Me sinto bem ali quando vejo meu redator Morador daquela casa que inspira a redação
Deus abençoe os verdadeiros autores anônimos Carlos Correa
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