A ordem da desordem

Data 26/02/2025 21:19:01 | Tópico: Poemas

Civismo em falta
Delinquência em alta,
O silêncio galvaniza a malta
No viver que a todos empata

Corações de ferro
Homens-ferras,
O mal que afecta todas as terras,
Por este, nada espero

Senão, o mar de lágrimas
Choros e lástimas
Nos corações em chamas,
Ceifados em melindrosos dramas

A ordem da desordem
A todos toca,
Enquanto governo desfoca a razão da causa
E opta passar à margem do ser das coisas

Perante vil corrupção dos homens,
Morre a civilização,
E a morte de todas as razões,
Será chorada ao longo de várias gerações

Adelino Gomes-nhaca


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