PASSEIO NOTURNO NO DESTERRO-I

Data 17/05/2008 10:13:07 | Tópico: Poemas

corpo estranho na entranha do passado
vozes despercebidas vagueiam no além
do teu paralalelo ser selvagem

a conta de vidro quebrada na esquina
a musa adomercida no seio putrido
esperança perdidas em devaneios
pedra angular observando o tempo

num compasso enlouquecido
a vida caminha nas lâmpadas de mercúrio
os ratos devoram os nossos sonhos

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