
A SÍNDROME DE TÂNTALO
Data 09/04/2025 13:56:57 | Tópico: Poemas
| A SÍNDROME DE TÂNTALO
O gosto do inefável Não vivenciado
Drapeja e se sedimenta Viscosa e manentemente Pelas papilas gustativas
Da estrela oniricamente sibarita Como também (na realidade) ANACORETA:
Pois --- ao nadar seguindo o contrafluxo Do vórtice refratário á canção do horizonte ---
O totem da soledade Testemunha a olência das macieiras Passar inexoravelmente ao longe, Além de o converter no mais feraz bioma da orfandade insone.
Embora, contudo, ---- Apesar de o mundo Parecer soturno,
A cor de ÉBANO Sofrer uma procela de insultos
Ou o BÓSON DE HIGGS Flutuar imperceptível Tal qual uma deidade inútil ---
O rio Nilo da vida Continua a delinear seu curso:
Compelindo o astro bruno A lutar de modo contumaz e diuturno Para encontrar seu rumo.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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