
Covardia (soneto)
Data 13/05/2025 15:34:03 | Tópico: Sonetos
| Se, assim, de novo à minha emoção Tocar, entediante, para o meu amor Hei de revelar-lhe toda a sensação Do coração, sussurrante e com dor
Pouco importa se for apenas ilusão Não se faz surdo e cego este rancor Pois bem, dói, não apenas na paixão Nos suspiros, e tão cheios de temor
O soneto chora, ai! Sangra, se arruína E, dentro do peito um vazio que arde Fazendo de o amargo poetizar, rotina
Sôfrego... Suplicante... e tão aturdido Me vem aquela fragilidade covarde Fazendo o sentimento tão bandido.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 13 maio, 2025, 05’06” – Araguari, MG
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