o espelho (1)
No horar do cotidiano profuso Júbilos tolos estampam minha face Prisioneira duma foto mental Mutante ao espelhar da vida De situações paradoxas Corrompendo meu eu errante Traduzindo meu pensar irreflexo Que aos olhos das pessoas logo se vai Como se o dia fosse meu exílio E o negror (das paredes) meu reino.
The Mirror (1)
Ment in the daily life in profuse Joys fools adorn my face Mental picture of a prisoner Changing the mirror of life Paradoxical situations Corrupting my wandering I Translating my thinking unreflective In the eyes of the people will soon As if the day was my exile And the blackness (the walls) my kingdom.
=============XX=============
o espelho(2)
vejo neste espelho mil olhos atrozes minha imagem sê-los por ser ninguém ter nada de conselho e na fúria (des)amorosa dar-lhes os meus desvelos
vejo neste espelho o que pensei que via com meu olho interior encenando a vida todo dia
vejo neste espelho dois olhos pueris e nem a mesquinhez que em forma de deboche comanda, procura comandar e nem minha ira peculiar nada, nada mudará minha forma de olhar
***
|