Para quem o não queira (116ª Poesia de um Canalha)

Data 08/06/2025 09:36:58 | Tópico: Poemas

É arte que se parte e reparte
Pincelada aqui e ali ou por lá
Duma tua mão ainda criança
Saber chorar depois amar-te
Teus olhos que iguais não há
Nem a gente qu'assim dança

Poema livre e solto que ecoa
E aí t'embalava o vento todo
Da minha voz que o sonhava
Me levava desta vida tão boa
Passo a compasso o teu fado
A loucura qu'a noite aleitava

É arte que se doeu e remoeu
Levada em duas rubras veias
Pelo silêncio das laudas alvas
Música de sossego te dou eu
Escrevia-se nos dois a meias
Tod'o amor de que me salvas


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=378401