CAFÉ DA MANHÃ

Data 18/05/2008 18:12:51 | Tópico: Sonetos

Os amantes que despertam fascinados...
Olhares que acusam noites quentes,
Como o café, que acalma o frio amargo;
São poesia num trago, de delirantes mentes!

Na manhã, que por velas acesas do sol;
Hão de tomar os goles da alquimia!
A fome de amar...como mancha ao lençol,
São dois solstícios em poesia!

Na mesa da sala de jantar, se calam,
Num espécie de transe, por minutos...
O café derramam nos corpos tragados!

E gritam ao céu, na insensatez do mundo!
Dos que se amam sem o medo, ao acaso
Fazem aquecer seus instintos profundos!


(Ledalge,18 de maio de 2008)


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