
Em ti que a alma aquenta (soneto)
Data 16/06/2025 18:07:08 | Tópico: Sonetos
| Inverno... de prosas macilentas Cheia de saudade, melancolia Tão triste as trovas friorentas Carregadas de soturna poesia
Pardo inverno de horas lentas Sempre iguais, densa melodia Ó versar, por que te apoquentas? Não soluces mais, adoce, alivia!
Tudo é pressa, passa, é correria Dos dias invernados do cerrado Vai-se na poética que acalenta
Verás sim, soneto de invernia Que canta o canto orvalhado É em ti que a alma aquenta.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 16/06/2025, 14’45” – Araguari, MG
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98) Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol - poeta do cerrado
|
|