
Cântico árido no cerrado (soneto)
Data 17/06/2025 14:15:36 | Tópico: Sonetos
| Já não mais os agridoces cheiros Vindos dos ventos dos silvados Não ressoam cânticos brejeiros Que concebiam versos alados
Onde estão os frescores cordeiros Cheios de sessamentos afiados Pelos dias amenos e tão inteiros Cá no cerrado, tão pavonados?
Secura, aridez, rolando ao léu Onde foste azul, cinza é o céu E, que hoje vimos mais e mais
Tem poeira no horizonte, urge No fim da vereda a sede surge - Estia o chão e os mananciais!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado 17/06/2025, 10’39” – Araguari, MG
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