PANEGÍRICO

Data 30/07/2025 12:29:26 | Tópico: Sonetos

PANEGÍRICO

Nos códices, seu nome venerando
Luza como se em ouro fosse escrito.
Elevem-se-lhe glórias ao infinito,
Por séculos e séculos clamando…

À luz de seu lavor, de quando em quando,
Lhe recordamos o ímpeto irrestrito.
Louvai-o, do sensível ao erudito,
Vós que tendes das letras o amor brando!

Um sol a alvorecer pela manhã,
Assim seja a grandeza de sua obra,
Cujo óbolo de encanto se nos cobra.

E se vos questionarem tanto afã:
— “Porquê de tal memória assim dileta?” —
Dizei: — “Mas, por suposto: Foi poeta!”

Betim - 30 07 2025

Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=379572