Soneto Tristonho.

Data 17/08/2025 18:21:27 | Tópico: Poemas

Ah, minh'alma, em que luto te consumes,
Por que me arrancas do peito a alegria?
Da ausência, sentes os negros cumes
E choras, noite e dia.

Recordo-me dos teus olhos, que a luz viam
E o riso teu, que em minha alma repousava;
Mas são lembranças que já me feriam,
De um amor que agora nada alcançava.

Em versos tristes, digo o meu destino
Ao mundo que não sabe minha dor;
Pois só me resta este tormento fino.

De ser tua serva, e o teu amor, senhor.
Nesta vida que finda sem ti, meu bem,
A morte é a única que me convém.



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