
poema por acabar
Data 05/09/2025 12:51:02 | Tópico: Poemas -> Solidão
| olho a doçura deste azul celeste devolve-me a ternura de viver perco o medo de morrer! carrego a tristeza, palavras são em vão depressa escurece meu coração
escrevo poemas de monotonia sofredora, escrevo por aí fora seja noite ou dia, seja qual fôr a hora!
é assim que eu os sinto nas veias, e desfaleço num silêncio absoluto e ainda que não os leias, meu coração impõe-se, com ele luto,
minhas mãos numa queda a pique é pouca ainda a luz da madrugada e o poema quer que fique!
foge-me a inspiração fica o poema numa desordem delicada fica tudo do avesso o coração dentro das paredes a estoirar luz à imaginação peço, para o poema acabar.
natalia nuno
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