
Ode ao Marco do Jauru
Data 21/09/2025 12:48:42 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
| Ergue-se altivo, na terra fronteiriça, O Marco do Jauru, pedra e memória, Símbolo de tratados, lutas e pactos, Página gravada na vasta História. Ali, onde rios beijam a planície, Homens de reinos distantes chegaram, Com penas, pergaminhos e espadas, E fronteiras incertas demarcaram. Foi sangue, suor, conquista e dor, Foi o peso dos impérios rivais, Mas ficou, na pedra, a marca do tempo, Testemunha de feitos imortais. Marco erguido, testemunha solene, Guardião das fronteiras e dos ancestrais, Conta aos filhos de Cáceres sua lição: Que a memória é força, é raiz, é cais. Oh, povo cacerense, não deixes ao pó Nem ao descuido o que é teu tesouro! Pois sem memória, não há identidade, E se perde no vento o mais justo ouro. Valorizar o Marco é honrar os avós, É dar às gerações futuro e herança, É ensinar que a História pulsa e vive, Quando a cultura encontra esperança. Assim canta o Marco do velho Jauru, Com sua pedra, sua voz de granito: “Quem guarda o passado constrói o futuro, E no coração de seu povo é infinito.” Poema: Odair José, Poeta Cacerense www.odairpoetacacerense.blogspot.com
Instagram @poetacacerense
|
|