APOLOGIA À POESIA

Data 20/05/2008 18:29:55 | Tópico: Sonetos

Derreta-te versos de oiro em pedrarias!
Em diamantinas escadas de liras amargas!
Na solidão do asfalto, no escarro da narina
Nos estetas, patetas...e sem travas...

Nas línguas, dois punhais erotizando;
Os veios e meandros do instinto...
Chutando paus e barracas plainando
Na altivez dos meretrícios!

Das mulheres da vida...enletradas,
Nas roupas de pele de cordeiro;
Vão nuas poesias nacaradas...

Regando com amor, vis travesseiros
E nessa poesia imediata,
Sou perfilhada em versos feios!


(Ledalge,20 de maio de 2008)



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